1- A que se deve o aumento da temperatura corporal dos pilotos durante a corrida?O aumento da temperatura corporal durante a corrida se deve ao ganho de calor através do ambiente, do tipo de vestimenta utilizada e da produção de calor do organismo. Portanto, as condições climáticas e o exercício em si irão afetar tanto o balanço hídrico quanto o de eletrólitos, que deverão ser restabelecidos após o término da corrida. A desidratação causada pelo exercício (treinamento)) está associada ao aumento da temperatura interna, redução da função cardiovascular e comprometimento do desempenho do piloto.
2- Quais conseqüências o piloto desidratado pode ter durante as corridas?
Durante o exercício (treino ou competição) é preciso evitar a desidratação consumindo uma quantidade de líquidos. Isto normalmente é um problema já que a sede não é um bom indicador das necessidades hídricas. Geralmente, quando estamos com sede é porque nosso organismo já está com um déficit de líquidos de 2% do peso corporal. Com a perda de 5% do peso corporal através do suor, o desempenho diminui em cerca de 30% . Se a desidratação persistir com perda de água superior a 7% , teremos possíveis câimbras, queda no desempenho atlético, risco de colapso circulatório e em casos extremos a hipertermia podendo levar ao choque térmico e morte.3- Como deveria ser a hidratação do piloto em dias de treinamento e no dia da corrida?
Durante os treinos, as bebidas ingeridas neste período devem conter carboidrato e alguns eletrólitos como o sódio e o potássio. A inclusão de carboidrato na bebida a ser consumida é importante, já que este nutriente irá fornecer substrato para os músculos que estão se exercitando. É recomendado que a bebida a ser consumida durante o exercício tenha uma concentração de carboidrato entre 6 a 8%. A recomendação de ingestão de líquidos durante o exercício é de 150 a 300 ml a cada 15 ou 20 minutos.
4- E após a corrida, o que você vai fazer?
A reposição do volume de líquidos perdido e a restauração dos estoques de glicogênio muscular são pontos críticos no processo de recuperação após o exercício. Neste período, na maioria das vezes, o piloto não consome líquidos em quantidades suficientes para repor o que ele perdeu durante a prova. O ideal é que ocorra uma reposição de 150% do volume perdido durante o exercício, já que após o término do mesmo, as perdas através do suor e da urina continuam. Ou seja, para cada quilo perdido durante o exercício o atleta deve ingerir 1500 ml de líquidos. O piloto deve consumir uma bebida que contenha carboidrato para repor os estoques de glicogênio muscular, sódio e não contenha nem álcool nem cafeína (cuidado com os “energéticos”) que são substâncias diuréticas.
Contudo, há necessidade de avaliar e realizar um planejamento pré e pós-competições, a fim de organizar a ingestão adequada aos horários de treino, de corrida e de descanso, tanto quanto a alimentação.
O treinamento físico de um grande piloto envolve a observação de detalhes da condição orgânica do individuo nas diversas situações que em conjunto com seu talento técnico, o diferenciará dos demais.
Contudo, há necessidade de avaliar e realizar um planejamento pré e pós-competições, a fim de organizar a ingestão adequada aos horários de treino, de corrida e de descanso, tanto quanto a alimentação.
O treinamento físico de um grande piloto envolve a observação de detalhes da condição orgânica do individuo nas diversas situações que em conjunto com seu talento técnico, o diferenciará dos demais.
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